terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Jornalismo na Telona - Spotlight

A mensagem do filme é: jornalismo é essencialmente independência e devoção aos fatos

Elenco de Spotlight: apuração de caso de pedofilia por padres tornou-se uma história instigante (Foto: Divulgação)


Olá.

Este é o primeiro post da série Jornalismo na Telona, onde eu faço um miniperfil, uma minirresenha dos filmes que retratam o jornalismo, essa profissão, coincidentemente a minha, que é tratada com o fascínio que exerce sobre o mundo inteiro há muitos anos.

O plano não é de fazer uma análise crítica dos filmes, ainda que eventualmente eu dê algum palpite ou opine sobre eventuais aspectos. O objetivo é chamar a atenção para histórias que tiveram o jornalismo como tema central.

O primeiro deles é Spotlight - Segredos Revelados, o mais recente filme relacionado ao jornalismo e sua prática diária. A história é baseada totalmente em fatos reais. Conta o processo de apuração dos casos de pedofilia ocorridos em Boston até a publicação da reportagem, em 2002, mostrando que pelo menos 70 padres envolveram-se em tais casos e que a Igreja Católica acobertava os casos, com acordos extrajudiciais e transferências de paróquias.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Google foi a empresa de mídia que mais adicionou valor em 2015

Olá.

Uma postagem curtinha, mas relevante.

Uma pesquisa realizada pela DOM Strategy Partners que avalia como clientes, acionistas e funcionários percebem companhias de mídia mostrou que o Google foi a empresa do segmento que mais gerou valor a acionistas e parceiros (stakeholders). A empresa de tecnologia ficou com nota 8,5 de um índice que mensurou de 0 a 10, numa lista que inclui nomes como o Facebook, a TV Globo, o SBT e o Grupo RBS.

Essa pesquisa ajuda a entender como essas empresas ajudaram parceiros a ganhar mais valor, melhorar percepções e principalmente obter mais exposição e visibilidade. Leia a notícia na íntegra.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Uma informação sobre streaming para refletir: onde vai a audiência hoje?


Olá.

Você produz conteúdo audiovisual? Então, guarda essa: recentemente, uma pesquisa da Research Now, divulgada pelo site Meio & Mensagem, deu conta de que 79% dos entrevistados pretendiam assinar algum serviço de streaming antes do Natal, especialmente serviços de TV via internet. De acordo com a pesquisa, 29% dos brasileiros já usam serviços pagos de streaming e o serviço mais usado é o Netflix, com 29 milhões de assinantes.

A pesquisa reflete claramente uma mudança de hábito do brasileiro, que é a de assistir TV na sala, mas conectado à internet (banda larga, claro), com um serviço de vídeo. Nos Estados Unidos, operadoras de TV por assinatura verificam retração no número de assinantes, que deixam os serviços tradicionais em direção a serviços de streaming, mais baratos e que permitem assistir filmes a qualquer momento.


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Quem manda na música pop? André Barsinski diz quem é.

Denniz PoP - tema de livro

Olá.

Em 1992, um toca-fitas de carro defeituoso mudou a vida de um grupo composto por dois homens e duas mulheres na Suécia. Eles mandaram para o produtor musical também sueco chamado Dag Krister Volle, mais conhecido por Denniz PoP, uma fita demo com uma música que viria fazer sucesso - All That She Wants.

Como conta em seu blog, o jornalista André Barsinski relata que até o início dos anos 1990, as músicas que faziam sucesso nos Estados Unidos – e, por consequência, em quase todo o mundo – haviam sido compostas e produzidas, na maior parte, por norte-americanos e britânicos, “com a eventual aparição de um australiano aqui ou ali”.

Mas Denniz PoP produziu a banda porque ao ouvir a música por semanas, viu potencial para tal. Leia o post completo no blog de André Barsinski e conheça um pouco das bandas pop que fizeram muito sucesso na década de 90 e mudou, ainda que por um período, o mapa da indústria musical no mundo. Saiba também sobre o livro que mapeia os nomes de quem manda na música pop no mundo.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

No mercado editorial, 2015 teve altos e baixos

Neste ano que se encerra, o mercado editorial também sofreu com a crise, mas uma decisão do STF e a força do público jovem salvou a pátria



Olá.

O ano que se encerra amanhã teve altos e baixos para o mercado editorial, que assim como as demais áreas da cultura (e para o resto do país) vive uma crise sem precedentes. No entanto, boas notícias ajudaram a salvar o mercado editorial e a tirar um pouco do pessimismo.

A primeira boa notícia veio da Justiça. Numa decisão histórica para o mercado editorial, o STF liberou a edição de biografias não autorizadas, com direito a “cala boca já morreu” no voto da ministra Cármen Lúcia. Os ministros consideraram a proibição inconstitucional.

"Tudo que aprendemos juntos", um filme com olhar positivo

Uma pequena curiosidade sobre um filme premiado e reconhecido

Olá.

Ser filho de músicos, acreditar na mudança do país por meio da educação e acreditar que o Brasil é um país que pode dar certo foram os motivos que levaram o cineasta Sérgio Machado a rodar o filme “Tudo que aprendemos juntos”, longa-metragem dirigido por Sérgio, que estreou no circuito nacional no próximo dia 3 de dezembro, já com o reconhecimento do público, que elegeu o filme como a “Melhor Ficção Brasileira” da 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

O filme trata da vida do violinista Laerte, interpretado por Lázaro Ramos, que vai dar aulas na favela de Heliópolis, periferia de São Paulo, após não passar em uma prova na OSESP, e conhece um garoto muito talentoso, que muda de vida, deixando de lado o tráfico de drogas.

Em entrevista ao Blog Acesso, Machado conta que a produtora de conteúdo audiovisual Gullane o convidou a adaptar para o cinema a peça “Acorda Brasil”, escrita pelo empresário Antônio Ermírio de Moraes, com liberdade criativa. O blog Acesso é editado pelo Instituto Votorantim, que pertence à família Ermírio de Moraes.

Leia o conteúdo na íntegra.

O ano de 2015 não foi o melhor para os museus, mostras e exposições

Numa breve retrospectiva do ano, é possível afirmar que o resultado poderia ser melhor para a área: um museu queimado e obras de arte apreendidas como forma de lavar dinheiro, além da crise

Museu do Amanhã (RJ): mesmo a boa notícia veio cercada de polêmica

Olá.


Entre perdas e ganhos, o setor de museus, mostras e exposições não tem muito o que comemorar, quando se olha para 2015. Tradicionalmente, é um segmento que tem público cativo e fiel - e 2015 foi um ano com algumas boas mostras.

Mas o fato foi que 2015 não ajudou - talvez fosse possível dizer que foi inesquecível, mas pelo lado mais negativo. Incêndios, crise e Lava-Jato deram o tom...


Voltamos - e espero que sem parar de novo

Olá.

Foram mais de dois meses sem postagens. Isso aconteceu porque o titular desse espaço teve compromissos profissionais que limitaram o tempo para criar e postar novos conteúdos. Ainda estão meio irregulares, mas as postagens vão se normalizar aos poucos. Peço desculpas aos leitores e espero voltar a contar com sua audiência. Fique com a gente.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Os 10 filmes nacionais de maior público no primeiro semestre

Quem são os filmes nacionais mais exibidos na primeira metade de 2015

Festival de Cinema de Brasília: cinema nacional tem números muito abaixo de 
blockbusters americanos (Foto: Agência Brasil)

Olá.

Prosseguindo com a análise dos dados da Ancine, neste post vamos olhar os dados dos filmes nacionais. Logo de cara, o que chama a atenção são os resultados mais magros diante de blockbusters americanos.

Os dados são obtidos pelo sistema da Ancine chamado Sadis, que coleta semanalmente informações fornecidas pelas empresas distribuidoras registradas na agência. Veja abaixo a lista dos dez filmes mais assistidos na primeira metade do ano.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Os 10 filmes de maior bilheteria nos seis primeiros meses deste ano

Conheça os 10 títulos mais assistidos na primeira metade do ano



Olá.

Talvez esses dados sejam conhecidos de alguns, mas para muitos, os dados semestrais do mercado cinematográfico talvez sejam inéditos. Os dados são obtidos pelo sistema da Ancine chamado Sadis, que coleta semanalmente informações fornecidas pelas empresas distribuidoras registradas na agência. Veja abaixo a lista dos dez filmes mais assistidos na primeira metade do ano.


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Editores de livros, que tal pensar em marketing de conteúdo?

Marketing de conteúdo consiste em criar e divulgar conteúdos relevantes para públicos-alvo específicos, para retê-los e fidelizá-los pelo maior tempo possível.


Olá.


Em algum momento, talvez, você tenha lido algo a respeito de marketing de conteúdo. Dizem que é a última moda, que é a saída para quem está começando, que garante muito dinheiro etc, etc, etc. Marketing de conteúdo, em linhas gerais, é uma das disciplinas de marketing que consiste em criar e divulgar conteúdos relevantes para públicos-alvo específicos, para retê-los e fidelizá-los pelo maior tempo possível.

Como disse uma vez Vitor Peçanha, o fundador da Rock Content, empresa especializada em marketing de conteúdo, em um de seus e-books (não me lembro qual), marketing de conteúdo "é uma estratégia estruturada de geração e disseminação de conteúdo relevante para o público-alvo, com o objetivo de atrair, reter e cativar clientes gerando uma relação de confiança que vai além da conversa unilateral do marketing tradicional".

Não é uma novidade, propriamente. Receitas de bolo nas embalagens de farinha de trigo, por exemplo, são uma forma de marketing de conteúdo - e pelo que sei, é algo que se faz há anos.


sábado, 29 de agosto de 2015

Compra de likes: os riscos de uma prática comum, mas irregular

Celebridades com perfis nas redes sociais procuram medir sua popularidade por meio dos likes ou curtidas que recebem nesses locais virtuais. Mas nem todos alcançam tais números organicamente

Olá.


Esse é um assunto polêmico: compra de likes ou curtidas. Em algum momento você já deve ter ouvido falar sobre isso. Ou algum colunista publicou que determinado artista compra curtidas para sua página no Facebook. Ou seguidores no Twitter. Ou likes no Instagram ou no YouTube. Recentemente, eu li um caso desse tipo - e não vou citar para não capitalizar em cima do mau exemplo dos outros.



Celebridades com perfis nas redes sociais procuram medir sua popularidade por meio dos likes ou curtidas nesses locais virtuais como Facebook e Instagram. Algumas delas possuem centenas de milhares, até mesmo milhões de curtidas em seus perfis ou fan-pages.

Mas saiba que nem todos alcançam este número organicamente, e sim recorrem a profissionais que vendem um lote de curtidas por preços baixos. Na música, essa prática é ainda mais corriqueira. Incentivada. E não é uma iniciativa restrita ao Brasil. Mas é polêmica e arriscada.

Num artigo publicado no site Brasil Post, o cantor Yann contou que testou a prática e que se sentiu como um vendido para a indústria. "Nem todo mundo precisa dessa falsa popularidade, e acredito que, no final das contas, não é isso que determina se você vai ter sucesso em sua carreira", disse o cantor.

Ele conta que grande parte do meio musical valoriza o artista com base na popularidade online. O produtor musical Pena Schmidt, no mesmo Brasil Post, faz uma reflexão na mesma direção, ressaltando que a indústria fonográfica perdeu o parâmetro das vendas de discos com a chegada do digital no meio.



"Cada vez mais esta avaliação se distancia da relação entre o artista e sua performance industrial e se aproxima de uma relação entre sua persona virtual com seus fãs, pelas recomendações, pelo boca a boca, por hypes construidos e por explosões imprevisíveis em esferas da vida social, longe da mídia, da indústria ou de qualquer território controlado", destacou o produtor.



Comprar likes, curtidas ou algo do tipo pode parecer tentador ou vantajoso a um primeiro momento, mas a prática pode se revelar mais problemática do que se imagina. Pode até se configurar num crime.



Nesta reportagem do site do jornal O Estado de Minas, especialistas afirmam que quem recorre a esta prática pode estar colaborando com um crime. Isso porque caso os seguidores prometidos nos anúncios sejam reais – e não de perfis falsos –, existe a possibilidade de os dados terem sido obtidos por malwares instalados nos computadores das vítimas, de acordo com o texto.



O like é uma métrica, ou seja, uma medida do desempenho de sua fan-page ou perfil. É a métrica mais popular, embora analistas de mídias sociais não a considerem como a mais eficiente forma de medir a audiência e a popularidade. 



O problema é que, adequada ou não, likes e curtidas são métricas, parâmetros de análise e comparação. Se você decide optar por uma estratégia de comprar curtidas, não há garantia de que haverá a segmentação do público que irá curtir a sua página - são curtidas aleatórias - e pior, de robôs, perfis falsos, de pessoas que não existem.



Entenda: redes sociais são canais de marketing. São onde seus produtos e serviços estarão expostos. No nosso caso, estamos tratando basicamente de imagem - que é a marca de um artista. E comprar likes e curtidas não necessariamente significam fãs (no sentido real da palavra).



Sabe aquela frase de artistas aparentemente decadentes ou de pouca projeção: "são poucos, mas fieis"? É a fidelidade que assegura a venda de CDs, DVDs, ingressos para shows e apresentações etc etc.. 



Resumindo: porque evitar comprar cliques?



Primeiro, porque as redes sociais em geral não gostam da prática - YouTube, Facebook e Twitter, por exemplo, alertam claramente para o risco de perder a conta caso seja comprovada a prática. Principalmente quando se trata de robôs e programas espiões.



Pode ser configurado como crime - caso se comprove que a técnica usada para alavancar os likes utilizou-se de robôs - e eles capturaram dados pessoais de pessoas verdadeiras - o comprador pode ser enquadrado como criminoso digital.

Outra razão é a perda de credibilidade: um artista que seja pego comprando curtidas pode ser visto como uma pessoa que comete plágio ou que não tem criatividade suficiente para criar uma obra artística. Sim, porque se os fãs são comprados, como saber se a obra é original? Os riscos nem sempre compensam o investimento.

A prática induz ao erro. Sugere uma popularidade que não existe. E, enquanto não descoberto, cria uma distorção, pois torna-se mais difícil medir a qualidade que os números comprados podem supor. Sem eles, a visão sobre a obra e seu autor continua a mesma?

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Quem são os principais nomes do streaming?

Capítulo 4
No geral, o modelo de negócios é semelhante: assinantes pagos, com acesso irrestrito a acervos mediante mensalidade baixa, e gratuitos, que ouvem música de modo mais restrito e com publicidade

Cada vez mais a oferta de música digital cresce por meio do streaming
(Imagem: reprodução internet)

Olá.

Volto ao tema do streaming, depois de um bom tempo... E nos posts anteriores, você pôde ler um pouco sobre os conflitos dos artistas com as principais plataformas de streaming. Como você sabe, aqui no Brasil, músicos estão brigando para elevar a remuneração paga sob a rubrica direitos autorais pelas plataformas de streaming. A discussão não é restrita apenas ao nosso país - lá fora surgiu até mesmo uma nova marca para atender aos interesses dos cantores.

O streaming, para recordar, é uma plataforma baseada na internet em que os usuários se cadastram para ouvir de forma instantânea músicas selecionadas diante de um cardápio de opções, geralmente dividido por gêneros ou classes musicais (os chamados "estados de espírito"). Tecnicamente, a execução ocorre sem a necessidade de download, ou seja, não é preciso baixar o arquivo para o dispositivo em questão. Essa tecnologia está disponível para áudios e vídeos e ganhou força com a expansão da banda larga e dos smartphones.

Mas quem são os principais serviços de streaming? E o que diferencia cada site de música? No geral, o modelo de negócios é semelhante: há espaço para assinantes pagos, que têm acesso irrestrito ao acervo mediante uma mensalidade baixa, e assinantes gratuitos, que ouvem música de modo mais restrito em relação aos pagos - basicamente bancados com a veiculação de publicidade.

O que diferencia os serviços de streaming, basicamente é a oferta de músicas - alguns superam a marca de 20 milhões de títulos - e alguns pontos no modelo de negócios. A vantagem do streaming em relação à compra de downloads é que não é necessário armazenar os arquivos, o que favorece a quem ouve música por celulares e tablets.

Nos últimos anos, um número cada vez maior de pessoas tem deixado de lado os downloads, e seguido na direção do streaming e por isso, globalmente falando, esses serviços elevaram a receita da indústria fonográfica. E é exatamente pela característica do streaming que se pode controlar melhor o direito autoral.

Então, quem são os principais nomes do mercado de streaming?

Os serviços de streaming mais conhecidos são Spotify, Deezer e Rdio, mas outras iniciativas, como Google Play, ganham espaço. No Brasil, surgiu o Superplayer e existem outras iniciativas, mais antigas, nesse caminho. Veja abaixo os principais serviços de streaming de música disponíveis no Brasil.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Desvantagens de ter assessoria de imprensa (sim, existem)

Se o projeto é pequeno ou a exposição indesejada, este serviço não é para você


Olá.

Você deve ter lido um post recente, no qual eu comentei sobre as vantagens de se contratar um serviço de assessoria de imprensa. Se não, clique aqui e confira.

Naturalmente, assim como é recomendável recorrer a este serviço, há casos em que não se deve utilizar a assessoria de imprensa. Como disse antes, é um serviço relativamente caro, com suas vantagens indiscutíveis. Mas nem todos realmente precisam ter um assessor de imprensa.

Veja por quê.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Vantagens de se contratar assessoria de imprensa

As novas mídias fizeram de assessores de imprensa uma importante ferramenta de comunicação

Coletiva do Paulo Cesar Pereio: quando uma assessoria de imprensa é importante?
(Foto: Reprodução da Internet)

Olá.

Serviços de assessoria de imprensa são essenciais para quem precisa divulgar trabalhos, projetos ou ações. Também são importantes quando artistas são muito demandados por jornalistas. E para quem se encontra no meio de uma crise, que exige medidas para preservar a imagem diante de situações delicadas.

O profissional de assessoria de imprensa intermedia a relação entre a fonte e a mídia, seja para ações proativas - divulgações, por exemplo - como para atender demandas de repórteres por entrevistas, bem como para gerir crises de imagem, que podem destruir reputações. 

Atualmente, com as novas mídias, assessoria de imprensa, relações públicas e comunicação digital, além de um pouco de marketing de conteúdo,as assessorias de imprensa deixaram de ser uma mera opção e tornaram uma importante ferramenta de comunicação.

Inicialmente, um dos objetivos de se contratar um serviço de assessoria de imprensa era o de economizar com publicidade ao se obter mídia espontânea para divulgação de marcas, produtos e serviços. 
Mas será que realmente é necessário ter um assessor de imprensa?

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Cultura contra o racismo

Criado pelo jornalista, cantor, compositor e ativista Mombaça, o Vem Vencer pretende responder às ofensas deploráveis cada vez mais comuns.

Mombaça (a dir.), criador do Vem Vencer: arte para banir o racismo
(foto: Divulgação/Facebook)

Olá.

Recentemente dois casos brotaram na mídia, mas a prática lamentável tem se banalizado no Brasil. A jornalista Maria Julia Coutinho, que apresenta as previsões do tempo no Jornal Nacional, e o cantor de funk Nego do Borel foram hostilizados publicamente por serem negros. Ela teve seu perfil inundado de ofensas e desaforos - que foram rechaçados por uma onda de apoio muito grande. Ele ouviu em um show uma pessoa proferir palavras ofensivas e foi tomar satisfações, resultando numa confusão generalizada.

Há pouco mais de um ano, vimos uma torcedora do Grêmio ser flagrada xingando o goleiro Aranha, do Santos. Por sua atitude, sua casa foi depredada e sua vida tornou-se um problema. Vimos o jogador do Barcelona Daniel Alves responder a atitude deplorável de parte da torcida adversária de jogar bananas no campo, comendo uma delas antes de bater um escanteio.

Antes velado, o racismo (ou as manifestações mais acintosas), vem crescendo paulatinamente no Brasil, um dos últimos países a abolir a escravidão. E os dois casos mostram que não só há uma forte onda racista no país como muitos desafiam a lei ao manifestarem publicamente os mais mórbidos preconceitos - seja nas redes sociais, seja em locais públicos. E racismo é um crime inafinaçável.

Em junho de 2014, uma iniciativa bem legal surgiu para responder à onda de racismo contra jogadores de futebol profissional, tendo como pano de fundo a realização, aqui, da Copa do Mundo, a fim de criar um ambiente de reflexão sobre essa prática ainda comum, infelizmente. O Vem Vencer foi criado pelo jornalista, cantor, compositor e ativista Mombaça e contou com apoio de artistas e voluntários.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Embaixadora do futuro desejável - Entrevista com Lala Deheinzelin

'Ou cuidamos do futuro ou não teremos futuro'

Lala Deheinzelin, nossa primeira entrevistada exclusivamente para o blog


Olá.

Depois de um longo inverno, voltamos à cena - perdoem este blogueiro por tanto tempo sem postagens. Mas tem uma boa razão para isso: nossa primeira entrevista exclusiva. Quase dois meses depois de começá-la, apresento um conteúdo que transcende em muito as artes e a cultura e tem como foco o futuro.

Ao se fazer uma busca no Google sobre economia criativa, um dos primeiros nomes que surgem entre os resultados é o de Lala Deheinzelin. A especialista em Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável é criadora do movimento internacional “Crie Futuros”, cujo slogan, “Desejável mundo novo”, sintetiza e consolida a metodologia que reúne itens que passam de inovação e futuro à sustentabilidade. A ideia principal é pensar no futuro que se deseja e, diante desses desejos, começar a torná-lo realidade - mais do que tudo, tornar o futuro mais do que possível.

Em síntese, a principal linha de ação dela - uma das principais influenciadoras da economia criativa, onde a cultura está inserida - é a criação de um futuro desejável, onde os intangíveis são o centro de tudo. E o que são os intangíveis? São todos os recursos não-físicos, que podem ser explorados de forma abundante, sem risco de se esgotar. 

É o uso bem-sucedido da criatividade, associado à colaboração, em direção ao bem comum, que sustenta toda uma sociedade. Cuidar em vez de consumir. Colaborar em vez de produzir de forma isolada.

Na primeira entrevista exclusiva do blog, Lala relembra sua trajetória em favor da economia criativa com foco na sustentabilidade, ressalta como a cultura pode assumir sua relevância na mudança sem volta na direção ao compartilhar e colaborar como recurso natural, relata um pouco das experiências criativas exitosas e instiga a pensar num futuro desejável.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Biografias liberadas, editoras aliviadas

Decisão do STF retira insegurança jurídica para editoras


Olá.

O Supremo Tribunal Federal votou em favor das biografias não autorizadas, decisão de um processo que vinha sendo analisado há três anos e que impacta diretamente no mercado editorial, retirando a insegurança jurídica que havia.

A decisão unânime do STF libera a publicação de biografias sem a autorização prévia de biografados ou herdeiros, por entenderem que o impedimento consistia em censura prévia e barreira à liberdade de expressão.

Afinal de contas, com diversos casos de títulos impedidos de venda a partir de ações de biografados (ou herdeiros) contrariados, editoras vinham se retraindo em apostar em obras com risco de processo - e prejuízos.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Como posso ter ideias para escrever meu livro


Palpites para ajudar a quem quer publicar uma nova história, mas não tem uma ideia em mente




Olá.

Antes do nosso post, queria contar que eu estou preparando um conteúdo muito legal e que logo, logo, em breve, estará no ar. Eu tenho certeza de que vocês irão gostar. Eu já gostei desde o início e a cada linha que eu escrevo fico mais convencido de que acertei na escolha. Só uma dica: o que vocês vão ler aqui vai inspirar muita gente. Aguardem.

Enquanto não acabo, vou entrar num assunto que não é propriamente o foco do blog, mas pelas constatações que tenho feito, acho que posso contribuir com meus cinco centavos: como começar a escrever um livro - basicamente, como ter uma ideia e transformar em uma publicação. Claro que, neste caso, estamos falando de ficção.

Essa é uma das perguntas que escritores iniciantes mais fazem. 

- Como eu posso ter uma ideia?

- O que eu faço para a ideia surgir?

- Quando a inspiração não vem, como eu me viro?

- Que nome dou a meu personagem?

- Quem é bom e quem é mau? Posso ter mais de um vilão?

E ao contrário do que possa parecer, dúvidas como essas são, sim, pertinentes. Mas para quem quer ser o novo best seller de ficção ou ver sua ideia publicada, inspiração e transpiração são fundamentais. Neste caso, uma dura verdade é que sem ideia você não tem um livro, pois se a ideia é o ponto central de uma nova publicação, sem ela, não tem história.

E aí o drama só existe se você for um mega escritor renomado de sucesso, cujo contrato exige dois livros por ano e sua mente exauriu.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Entenda a briga entre Google e artistas musicais

Capítulo 3 - Davi x Golias?

O dono do YouTube, e a Ubem, que representa editoras musicais, 
tentam mas não chegam a acordo sobre valores de direitos autorais

Olá.


Nos posts anteriores mostramos que os artistas estão lutando contra plataformas de streaming por melhor remuneração pelos direitos autorais no Brasil. A discussão ficou mais forte no país por causa de um artigo do empresário Carlos Tarum sobre o pagamento pelo Spotify, principal plataforma, em que levanta a questão ao destacar que os artistas vêem um baixo repasse a eles, enquanto a plataforma afirma que repassa 70% de sua receita para as gravadoras. Em paralelo, o Google buscou ajuda judicial para debater a questão do pagamento dos direitos autorais, ao não conseguir acordo com músicos.


O caso do Google - empresa que tem entre suas plataformas de conteúdo o Blogger, do qual faz uso este blog - é mais antigo e ainda não teve desfecho. O mais recente foi o pedido feito em meados de abril pelo Google para que a Justiça auxiliasse na discussão sobre o pagamento de direitos autorais.

Neste caso, o passo mais recente aconteceu na semana passada, quando a Justiça decidiu que todo músico tem direito a pedir, no Judiciário, a retirada de vídeos do YouTube que tenham canções de sua autoria, segundo informações do site Consultor Jurídico. A Ubem, no entanto, não poderá fazê-lo até que seja decidida a forma como a associação receberá do Google os direitos autorais referentes a seus filiados. Além disso, uma liminar retirou o sigilo judicial do processo.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

BNDES recebe propostas de projetos musicais e literários

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu na terça-feira, 12 de maio, inscrições para o segundo período de seleção de eventos música e de literatura, que serão realizados entre 1º de setembro e 28 de fevereiro próximos.

As propostas, segundo o banco, serão recebidas até o dia 12 de junho e os projetos selecionados devem ser divulgados em julho.

Segundo o BNDES, suas ações de patrocínio são voltadas a festivais, feiras e espetáculos musicais, especialmente música clássica e instrumental.

No campo literário, os recursos são direcionados para feiras, festas e eventos literários.

Para enviar as propostas, clique aqui.

E não deixe de conferir na aba "Empresas que abrem EDITAIS", lá em cima, a relação de companhias que abrem espaço para receber propostas de projetos culturais. Eventualmente esta lista é atualizada com novos nomes.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A importância do relacionamento com a imprensa - rádio (5)


A rádio enquanto mídia não deve ser desprezada, pois pode trazer surpresas positivas quando se pensa no alcance e no poder de informar que ela tem.

Um dos mais antigos veículos e de maior alcance, o rádio é democrático

Olá.

Companhia de boa parte das pessoas por boa parte do tempo, o meio de comunicação rádio possui proximidade e alcance inimagináveis. No carro, nos celulares, em casa, nos ambientes públicos, nos MP3 e aparelhos a pilha, a mídia rádio ainda é uma das mais eficientes formas de comunicação.

Há muito tempo, entretanto, a rádio (a partir de então, no feminino, ao se referir como mídia) vem perdendo valorização - seja pela chegada da internet, com suas múltiplas possibilidades, seja devido à preferência da televisão por parte da audiência e da publicidade.

Mas a rádio enquanto mídia não deve ser desprezada, pois pode trazer surpresas positivas quando se pensa no alcance e no poder de informar que ela tem. No Brasil, a primeira transmissão ocorreu em 1922 - portanto, próximo de completar 100 anos. A rádio (ou melhor, a radiodifusão) foi uma das principais formas de entretenimento e informação no país. 

Por sinal, foi a rádio que deu a base à TV, quando implantada no país, em 1950, fornecendo os artistas e parte dos modelos de programação da época. Basta lembrar que a Era de Ouro do Rádio se deu exatamente no período entre o surgimento e a década de 60 - quando a TV começou a se consolidar definitivamente.

terça-feira, 5 de maio de 2015

A origem de algumas músicas de abertura de programas de TV

Em muitos casos, as canções originais não são tão conhecidas do público e acabam sendo reconhecidas como "a música do programa tal"





Olá.

É muito comum ver pessoas se perguntando sobre a origem das vinhetas dos programas de TV. Em muitos casos, as canções instrumentais são compostas exclusivamente para as novas produções. Essas composições são registradas em nome das emissoras criadoras dos programas que irão ao ar.

Mas em alguns casos, nem sempre se consegue criar uma nova vinheta e algumas produções trazem na abertura e no encerramento trechos de canções que acabam trazendo uma certa familiaridade a alguns ouvidos. Em muitos casos, as canções originais não são tão conhecidas do público e acabam sendo reconhecidas como "a música do programa tal".

Essa prática é tão comum que até mesmo fabricantes de celulares entraram nessa onda. Veja abaixo alguns exemplos de vinhetas que surgiram de músicas já públicas. E se tiverem alguma correção ou sugestão, incluirei aqui sem medo.


Crise e patrocínio cultural

Crise vai dificultar acesso a patrocínio cultural, diz diretor do Cine Fest PE
Fonte: Agência Brasil - Alana Gandra


As dificuldades para conseguir patrocínio na área cultural no Brasil tendem a se agravar em um ano de crise econômica. A avaliação é do diretor do Cine Fest PE, Alfredo Bertini, em entrevista à Agência Brasil. “A gente está passando por um momento difícil, em função dessa crise econômica, que não se sabe o prazo de validade dela, mas no geral é muito difícil, ainda mais quando a gente não está nas áreas mais beneficiadas pelos patrocínios”, disse, destacando que, apesar da falta de recursos, continuará lutando.

A 19ª edição do Cine Fest PE foi aberta no sábado (2) e tem o patrocínio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura; do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); da Petrobras; do governo do estado de Pernambuco; da prefeitura de Recife; e da Ambev, além de instituições locais.

domingo, 3 de maio de 2015

Músicos x streaming: quem lidera as batalhas contra as plataformas

Capítulo 2 - quem está nessa guerra

Quem lidera a disputa entre artistas e streaming no Brasil.

Dois casos no exterior mostram que a vida das plataformas musicais talvez não seja tão fácil como se imagina


Ringue de boxe: analogia para as disputas entre artistas e plataformas musicais

Olá.

No primeiro post sobre a questão, introduzimos a pendenga entre artistas e empresas de streaming musical, tendo como ponto central a baixa remuneração por esses serviços, especialmente o Spotify. Destacamos que a discussão não está restrita apenas ao Brasil, mas sim em diversos países. Explicamos sucintamente o que é o serviço de streaming e quais são os principais serviços.

Vamos, agora, para o segundo capítulo do tema: quem lidera a disputa no Brasil. Veremos também dois casos no exterior que mostram que a vida das plataformas talvez não seja tão fácil como se imagina, a depender dos artistas.

Como vimos, um artigo do empresário Carlos Taram, pós -graduando da FGV, levantou a bola, ao afirmar que um dos maiores problemas dos serviços de streaming é a falta de transparência com relação aos valores pagos.

Em paralelo, o Google entrou com ação na Justiça brasileira contra o pagamento de direitos autorais - o que vamos abordar mais detidamente no próximo post.

Quem está do atuando ativamente lado dos de quem compõe, passa horas nos estúdios, cria melodias, ou seja, está totalmente e diretamente envolvido no processo criativo são basicamente três grupos: a Associação Procure Saber, o GAP - Grupo de Ação Parlamentar Pró-Música e a União Brasileira de Músicos (UBEM).


quarta-feira, 29 de abril de 2015

Músicos x streaming - uma luta nada fácil

Capítulo I

No Brasil e no mundo, a música digital vive um momento singular: enquanto a pirataria perde espaço para o download legal e o streaming, artistas lutam por uma remuneração que considerem mais justa.

Música no celular: streaming sob pressão de cantores e autores

Olá.


No Brasil e no mundo, a música digital vive um momento singular: enquanto a pirataria perde espaço para o download legal e o streaming, artistas lutam por uma remuneração que considerem mais justa. Nessa linha, cresce o debate sobre direitos autorais para músicos devido à adesão cada vez maior de pessoas a serviços de streaming. Uma luta nada fácil.

Um estudo do Centro de Inteligência Competitiva para Parques Tecnológicos, a pedido da Secretaria da Ciência e Tecnologia de Pernambuco, citou dados de um levantamento anual da International Federation of the Phonographic Industry, segundo os quais o mercado global da música registrou crescimento de receita totais em 2012 – que combinam vendas digitais e físicas – para  US$ 16,5 bilhões, sendo que downloads e assinaturas somaram quase US$ 6 bilhões.

Em paralelo, o estudo frisa a queda nas vendas físicas (CDs e DVDs, por exemplo). O ponto central, nesse contexto, é a discussão sobre a remuneração dos serviços de streaming a cantores e compositores. O tema não é novo, e nem exclusivo do Brasil, entretanto, por aqui a discussão ganhou força com a decisão do Google de recorrer à Justiça contra o pagamento de direitos autorais pela execução de músicas no YouTube

Em paralelo, o debate ganhou peso mesmo por causa do artigo "Precisamos conversar sobre streaming", de Carlos Taran, empresário de músicos, disponível no SlideShare (o documento encontra-se disponível no fim do post). 

Quem não está a par dessa discussão ou não entende nada das modernidades digitais, o blog pretende ajudar a "arrumar os pensamentos", "alinhar os cartuchos", numa série de posts sobre o tema, num momento em que segmentos culturais debatem novas formas de receita diante dos novos paradigmas de comunicação, entretenimento, informação e lazer.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Globo, 50 anos: a grande interrogação é a audiência

Bilionária, a TV Globo chega aos 50 anos ainda ostentando o título de líder de audiência, mas longe do patamar que se verificava em grande parte de sua trajetória. Uma coisa é clara: a audiência mudou, a Globo está consciente e tenta se antecipar a algo que ainda não é completamente conhecido.


50 anos depois de entrar no ar, a TV Globo enfrenta o desafio de manter-se relevante num cenário de profundas mudanças de hábitos

Olá.

A TV Globo é a maior produtora de conteúdo do país, a maior emissora de TV brasileira e uma das maiores do mundo e chega a seu cinquentenário com um acervo de produções que movimenta uma grande parte da cadeia do audiovisual, pauta toda a cobertura do mercado de mídia e carrega consigo uma cadeia de "filhotes" na TV paga e em outras frentes, que ajudam a formar o hoje lucrativo  Grupo Globo, com resultado líquido de R$ 2,35 bilhões e receitas superiores a R$ 16 bilhões.

Dados da própia Globo apontam a produção de 2.500 horas de entreteninento, 39% de share (participação no total de TVs ligadas), 130 títulos licenciados para mais de 170 países e o uso de 35 câmeras 4K, para produções em alta definição.

Bilionária, a TV Globo chega aos 50 anos ainda ostentando o título de líder de audiência, mas longe do patamar que se verificava em grande parte de sua trajetória. Por outro lado, especialistas do ramo creditam os ainda bons resultados à boa qualidade técnica e artística que a emissora sempre assegurou em suas produções. 

Em entrevista ao jornal Valor Econômico (acessível apenas para assinantes), os três filhos do jornalista Roberto Marinho, Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto, fazem um balanço dos 50 anos da emissora e tentam projetar o futuro para a mídia TV e para a própria Globo, que tem sido cada vez mais difícil de se prever, dadas as novas tecnologias disruptivas que surgem a cada dia e mudam o modo de vida de milhões. Nela, os donos da emissora dão algumas pistas e indicam alguns cenários do que esperam para os próximos anos.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Xuxa S/A 2.0

Xuxa é uma figura altamente midiática. Aos 51 anos, a apresentadora ainda atrai a atenção das pessoas e da mídia. Todos foram beneficiados com a mudança, mas a dúvida, agora, é: como será a vida da Xuxa como marca?


Olá.

Passado o furor da notícia, uma das mais comentadas do mercado de TV e entretenimento, a contratação da apresentadora Xuxa Meneghel pela Rede Record siginifica muito mais do que uma nova emissora para ela, e sim o futuro de uma marca forte na indústria do entretenimento.

Xuxa ainda é uma figura altamente midiática. Aos 51 anos, a apresentadora mantém a atração da atenção das pessoas e da mídia como se estivesse no auge. Seu perfil no Facebook possuía, no momento em que digitava esse post, nos primeiros minutos de 16 de abril, 4.218.761 curtidas.

A capacidade de atração de holofotes e de repercussão de mídia começou a ser testada muito antes do anúncio oficial (e até algum tempo improvável), quando após 30 anos de TV Globo a apresentadora foi contratada pela Rede Record. 

A rumorosa contratação certamente está sendo observada por todos os concorrentes diretos, que se preparam para evitar derrotas no ibope. Por outro lado, anunciantes avaliam prós e contras de associar marcas a uma nova realidade.

Quando se analisa, mais detidamente, todo o processo de migração de Xuxa, é possível concluir que a Globo não ofereceu resistência e que todos foram beneficiados com a mudança, mesmo com perdas.

Para a Globo, a saída da Rainha dos Baixinhos representa uma economia bem-vinda num momento de contenção de despesas; para a Record, a contratação da loura pode ser dinheiro certo em caixa; para a Xuxa, uma nova chance de visibilidade, exposição e contratos; para o público, a oportunidade de vê-la em outras produções, com novos formatos.

A grande dúvida é: o que esperar da nova Xuxa? Como será a vida da Xuxa como marca?

segunda-feira, 13 de abril de 2015

TV: 5 máximas que norteiam a produção de uma atração

TV é audiência, custo, hábito, risco, linguagem



Olá.

A TV é uma das mais populares formas de entretenimento no Brasil. Assistir televisão é um hábito muito arraigado: uma pesquisa da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, divulgada em fevereiro deste ano, mostra que 95% das pessoas entrevistadas assistem TV e ficam expostos a essa mídia, em média, por 4:31 horas por dia, nos dias úteis, e por 4:14 horas nos fins de semana. 

A maior parte das pessoas assiste TV todos os dias da semana, com objetivo de se informar e de entretenimento.

Por isso, quem trabalha com televisão precisa ter em mente algumas premissas que ajudam na tomada de certas decisões. E quem observa esse mercado precisa conhecê-las para compreender a dimensão de determinadas iniciativas que as emissoras de TV adotam. 

Essas máximas são importantes porque por elas pode-se enxergar melhor quando determinadas produções entram ou saem de uma grade, ou ainda porque são reformuladas. Confira.

terça-feira, 31 de março de 2015

A cultura em tempos de crise


O que esperar desse ano, diante de um quadro tão confuso?

Olá.

Perdoe-nos por tanto tempo sem postar. De coração. E bem-vindos de volta.


O difícil momento econômico pelo qual passa o Brasil atualmente pode influir no mercado cultural? A resposta, infelizmente, é sim. Vivemos num quadro em que a economia do Brasil praticamente parou, e nesse contexto, certamente tornou a vida de empreendedores culturais mais difícil.

Sem querer entrar detalhadamente nas razões que levaram o país a enfrentar essa crise, o fato principal é que existe uma inflação maior e mais resistente do que nos últimos anos, de modo que a renda média das pessoas caiu.

E com menos renda, o dinheiro que sobra para gastar com cultura e entretenimento é menor. Por outro lado, quando o cenário começou a se mostrar mais adverso, empresários começaram a reavaliar investimentos, despesas e custos. 

O que esperar desse ano, diante de um quadro tão confuso?


domingo, 8 de março de 2015

O fã

Raramente o fã deixa seu ídolo na mão


Eles são apaixonados pelos seus ídolos
Olá.

O fã é uma pessoa apaixonada pelo seu ídolo e pelo que ele faz. Ele não vê defeitos e quando os vê, os perdôa. Ele faz esforços para estar perto de seu ídolo, sonha com ele, se imagina junto dele, mesmo quando a distãncia parece impossível. Fãs compram tudo sobre eles, os seguem nas redes sociais.

Não dá para explicar ao certo porque uma pessoa é fã. Às vezes é porque as mensagens nas músicas ou livros, por exemplo, são tocantes, trazem algo que seja importante para algumas pessoas, dizem algo de particular - eles se identificam.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Um desafio: fisgar a atenção das pessoas

Cada linguagem tem sua maneira ideal para prender a atenção de seu público

A atenção é única. Assistir um canal implica em abrir mão de outros

Olá

Na indústria cultural, concorremos pelo tempo e pelo dinheiro das pessoas. Não temos dinheiro para tudo e mesmo que sim, sejamos ricos (oba!), não podemos fazer tudo ao mesmo tempo. Podemos ler um livro e ver TV? Não. Podemos, sim, estar com o livro aberto e a TV ligada, mas a atenção não pode ser simultânea. É inerente do ser humano. Se desviamos o olhar da TV para o livro, deixamos de ver TV.

E, para ficarmos no exemplo da TV, numa grade de TV por assinatura, assistir a um determinado canal de filmes implica em deixar de assistir a outros tantos canais de filmes. A responsabilidade, neste caso, é de todos que participam da criação do produto cultural. Um guitarrista tem a mesma responsabilidade de um vocalista para a música ser de qualidade. Um ator deve ser muito bom em representar seu personagem, da mesma forma que o autor precisa ter um ótimo roteiro e a iluminação tem que ser bem cuidada.


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