Capítulo I
No Brasil e no mundo, a música digital vive um momento singular: enquanto a pirataria perde espaço para o download legal e o streaming, artistas lutam por uma remuneração que considerem mais justa.
Olá.
No Brasil e no mundo, a música digital vive um momento singular: enquanto a pirataria perde espaço para o download legal e o streaming, artistas lutam por uma remuneração que considerem mais justa. Nessa linha, cresce o debate sobre direitos autorais para músicos devido à adesão cada vez maior de pessoas a serviços de streaming. Uma luta nada fácil.
Um estudo do Centro de Inteligência Competitiva para Parques Tecnológicos, a pedido da Secretaria da Ciência e Tecnologia de Pernambuco, citou dados de um levantamento anual da International Federation of the Phonographic Industry, segundo os quais o mercado global da música registrou crescimento de receita totais em 2012 – que combinam vendas digitais e físicas – para US$ 16,5 bilhões, sendo que downloads e assinaturas somaram quase US$ 6 bilhões.
Em paralelo, o estudo frisa a queda nas vendas físicas (CDs e DVDs, por exemplo). O ponto central, nesse contexto, é a discussão sobre a remuneração dos serviços de streaming a cantores e compositores. O tema não é novo, e nem exclusivo do Brasil, entretanto, por aqui a discussão ganhou força com a decisão do Google de recorrer à Justiça contra o pagamento de direitos autorais pela execução de músicas no YouTube.
Em paralelo, o debate ganhou peso mesmo por causa do artigo "Precisamos conversar sobre streaming", de Carlos Taran, empresário de músicos, disponível no SlideShare (o documento encontra-se disponível no fim do post).
Quem não está a par dessa discussão ou não entende nada das modernidades digitais, o blog pretende ajudar a "arrumar os pensamentos", "alinhar os cartuchos", numa série de posts sobre o tema, num momento em que segmentos culturais debatem novas formas de receita diante dos novos paradigmas de comunicação, entretenimento, informação e lazer.