quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Veja 6 redes sociais que você deve estar para encontrar seu público

As pessoas estão cada vez mais conectadas e em busca de mais mobilidade digital. Diante de um quadro destes, não tem como ficar de fora de redes sociais

Pesquisa mostra que grande maioria dos brasileiros acessa a internet em busca das redes sociais (Foto: Thinkstock)

Olá. É inevitável: qualquer artista que queira formar ou aumentar público precisa estar presente nas redes sociais. Uma pesquisa recente realizada pela Fecomércio (RJ) com o Instituto Ipsos indicou que os brasileiros estão mais conectados a cada ano, em grande parte, por conta da expansão dos smartphones e a multiplicação de equipamentos portáteis. Dos entrevistados, 84,2% das intenções têm a finalidade de acessar às redes sociais. E 69,5% dos usuários de internet utilizam computadores de mesa, enquanto smartphones aparecem com 24,4%, tablets com 3,8% e notebooks 1,7%. Por outro lado, uma pesquisa feita entre 2012 e 2013 em cidades dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido revelou que o maior grupo de usuários de Pinterest, Facebook e Twitter estão numa faixa etária entre 35 e 54 anos. Usuários Pinterest são predominantemente do sexo feminino, enquanto que os de Facebook e Twitter são mesclados. Ou seja, as pessoas estão cada vez mais conectadas e em busca de mais mobilidade digital. Diante de um quadro destes, não tem como ficar de fora de redes sociais. Indicamos seis redes sociais que a presença é obrigatória quando se trata de formar públicos.


1 - Facebook (sim, ele ainda reina) - Não tem como: tem muita gente no Facebook, compartilhando, comentando, postando. No mundo todo, tem uma China no Face - mais ou menos 1,3 bilhão de pessoas. Ficar de fora dessa rede social é perder a chance de falar com seu público. Leva tempo, mas traz resultados. Invista em grupos, monte uma fan page e prepare conteúdos relevantes e atrativos. Mas atenção: há uma tendência de saída do Facebook, puxada por jovens que querem aplicativos que garantam mais privacidade. Além disso, audiência no Facebook não cresce mais organicamente. Se tiver mais pressa, gaste alguns reais para impulsionar sua publicação. 2 - Twitter (sim, mensagens curtas e grossas...) - Escrever em até 140 caracteres ainda tem relevância. Dados do mercado apontam para uma média de postagens diárias entre 400 milhões e 500 milhões. Além disso, há uma interação social muito própria - basta ver que no Twitter foram postados 672 milhões de tuítes relacionados à Copa do Mundo, no ano passado, com a hastag #WorldCup. A goleada sofrida pelo Brasil (os 7 x 1... Gol da Alemanha...) teve mais menções do que a final do mundial, como observa a Tracto. Por isso, não despreze o Twitter. Ele gera repercussão, com as ações certas, da forma correta. Ele pode não ter o mesmo público que o Facebook, mas os donos dos perfis são ativos e engajados. Cuidado apenas para não cansar seus seguidores. E nem pense em colocar trending topics como meta. Pense num amplificador. Esse é o Twitter. 3 - Instagram - A rede social comprada pelo Facebook também tem que ter sua atenção. Por ser uma rede social onde o principal elemento é a fotografia (ou vídeo), e por ter um aumento elevado de jovens nos últimos meses, é uma rede relevante e com grande potencial de comunicação. Lembrem-se: Mark Zuckeberg, dono do Facebook, pagou US$ 1 bilhão pelo Instagram. O potencial, nesse caso, é ainda maior. Hoje possui cerca de 250 milhões de usuários ativos, que postam entre 55 milhões e 60 milhões de fotos, diariamente, que totalizam 1,2 bilhão de "likes" por dia. Tem um perfil jovem - mais de 90% dos usuários possuem até 35 anos. Ou seja, atores, atrizes, cantores, bandas, artistas visuais, enfim, qualquer artista pode recorrer a fotos para seu público. E chegar a eles é fácil: um usuário fica cerca de 260 horas por mês no Instagram. 4 - Linkedin - O Linkedin é uma rede social profissional, ou seja, nada de brincadeiras, gracinhas ou elementos que distraiam a atenção. O foco principal do Linkedin é a recolocação profissional e o gerenciamento da carreira, com o compartilhamento de oportunidades de empregos, cursos, treinamentos e conteúdos relevantes para a carreira profissional. E o que isso pode interessar a quem atua na área cultural? Muita coisa. Só o fato dele ter quase 250 milhões de usuários ativos, sendo entre 13 milhões e 15 milhões no Brasil já diz muita coisa. Primeiro porque lá estão pessoas que ocupam cargos de médio escalão em áreas como marketing e comunicação - pessoas relevantes para quem está à busca de recursos para projetos culturais. Segundo porque sempre pode-se fazer networking, ou seja relacionamento profissional com pessoas em situações semelhantes à sua. E terceiro, porque sempre pode-se encontrar conteúdos que podem ajudar em sua atuação profissional. Agora, a aparente sisudez do Linkedin não impede postagens criativas e que prendam a atenção. Para entender: dois em cada três pessoas possuem nível univerisitário, 25% dos cadastrados possuem uma pós graduação e 75% dos usuários acreditam que o Linkedin é uma fonte de informações confiável de indústrias e empresas. 5 - YouTube (sim... ele) - Um bilhão de usuários assistem a centenas de milhões de horas de vídeos por dia. Além disso, 330 horas de vídeo são enviadas a cada minuto. Essa grandiosidade faz do YouTube o maior veículo audiovisual do mundo. O YouTube é espaço para divulgação, é acervo histórico, é cultura em estado bruto. São vários os casos de pessoas que apostaram no site e cresceram vertiginosamente. Para não sair da cultura, o coletivo de humor Porta dos Fundos monopolizou a internet e as mídias tradicionais. São bem-sucedidos com vídeos muito bem produzidos. Abrir um canal no YouTube e divulgar seus trabalhos em vídeo são duas medidas consideráveis. São muito baratas e possuem retorno significativo ao longo do tempo. Principalmente para músicos e audiovisuais, o YouTube é a ferramente social mais abrangente que se tem notícia. Esse grau de abrangência se traduz em bons resultados para quem aposta. 6 - Pinterest - Semelhante ao Instagram, é uma rede social que permite a inclusão de fotos e imagens em quadros específicos para essas mensagens. Uma rede interessante para quem pretende trabalhar diretamente com o público feminino, maioria nesta rede social. O Pinterest é usado para carregar, guardar, classificar e gerenciar imagens, conhecidas como "pins", classificados por categorias, e outros conteúdos multimídias como vídeos, Pode ser uma alternativa ao Instagram e abre espaço para que pessoas ligadas à moda possam se aproximar da rede social em busca de mais visibilidARTE. Bônus track: esqueça: 1 - Whatsapp - Não cabe relacionamento, vale mais para um serviço de atendimento ao cliente digital, onde se pode registrar reclamações ou elogios. Empreendedores culturais podem utilizá-lo como mais um meio de comunicação com os fãs, mas não se conhece muitas pessoas bem-sucedidas no uso do Whatsapp. Tem sido mais usado por jovens, o que exige criatividade ainda maior. Recorrer ao Whatsapp requer custos... 2 - Snapchat - É uma rede onde as mensagens desaparecem segundos após as postagens, evitando ou dificultando o rastreamento. Por isso, ações com o Snapchat precisam ser muito bem feitas - e demandam recursos que podem ser escassos. 3 - Google Plus (+) - Sem produzir repercussão, o sucessor do Orkut não consegue avançar em público ou relevância ante outras redes sociais. No caso dele, entretanto, um "+1" (similar ao curtir do Facebook) ajuda nas buscas pelo Google.

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