quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Novas formas de negócios culturais: ArtScoop

Inovação, na economia moderna, não é apenas criar um produto novo e revolucionário. É estabelecer formas diferentes de uso ou de fabricação um mesmo produto. 

Olá.

Inovação, na economia moderna, não é apenas criar um produto novo e revolucionário. É estabelecer formas diferentes de uso ou de fabricação de algo que já existe. É pensar e fazer diferente o que era feito do mesmo jeito todos os dias; criar novas soluções para velhos problemas. 

Um exemplo de inovação é o telefone. Inicialmente era aquele aparelho ligado numa tomada na parede através do qual você discava números para fazer ligações locais – interurbanas, nesse caso, só com auxílio da telefonista. O telefone evoluiu, evoluiu e, na prática, se resume a smartphone. E nessa linha, a Apple, por exemplo, é o melhor exemplo de evolução e inovação com o iPhone - um modelo simples, leve, prático e bonito. 

Às vezes, a saída está na sua frente: “como é que eu não pensei nisso antes?” é a pergunta que sempre fica na cabeça de quem observa certas inovações. 

No mercado de artes plásticas, uma inovação é o uso da internet para a venda de obras para neófitos, pessoas que pouco ou nunca tiveram oportunidade de adquirir tais produtos. Quem soube aproveitar o espaço foram a colecionadora Ana Luiza Brant e o empreendedor Rodrigo Lopes, ao desenvolver o ArtScoop, primeiro portal brasileiro de vendas online de obras de arte.



Rodrigo Lopes e Ana Luiza Brant (Créditos: ArtScoop)


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A origem do portal foi um blog criado em 2010 - que se tornou um portal com informações sobre o universo das artes, “de forma saborosa”, como a própria apresentação do site classifica o conteúdo, junto com um espaço de comercialização de obras a preços acessíveis.

Em dezembro de 2013, o jornal O Estado de S. Paulo fez uma reportagem sobre o portal, destacando que na ocasião o ArtScoop havia feito 50 parcerias com artistas e galerias para vender online obras com preços entre R$ 500 e R$ 7 mil. (Para acessar a reportagem na íntegra, clique aqui.

“O foco do Art Scoop é descobrir e apresentar aos leitores novos talentos brasileiros e internacionais, que serão artistas consagrados no futuro”, explica Ana Luiza, em texto postado do site. Para a missão de revelar novos nomes, o portal também conta ainda como sócia a desenhista industrial Liliana Pedrosa, que está no mercado de artes há 18 anos. 

A criação do site ocorre num momento de alta de mercado. A reportagem do Estadão destaca que o mercado de leilões na internet movimentou US$ 870 milhões em 2012. Incluir novos nomes e ampliar este mercado no Brasil será a missão do ArtScoop, que tem entre suas peças à venda a obra Tupana, do fotógrafo Marcelo Freitas, montada em metacrilato, (dimensões: 60 x 90 cm), por R$ 6 mil.

Ou ainda o quadro “Sobre Pequenos Segredos 30”, em óleo sobre tela, do artista plástico André Netto (100 x 110 cm), cotado a R$ 9.100 - se você acha caro, a matéria do Estadão nos faz lembrar que não, ao apontar que a famosa galeria de arte Christie’s vendeu uma tela do norte-americano Edward Hopper por quase US$ 10 milhões (!!!!!!!!) a um colecionador. 

As obras são comercializadas com certificado de autenticidade e a entrega das obras tem prazo de até 15 dias úteis para qualquer parte do Brasil.

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