sábado, 28 de fevereiro de 2015

Serviço pago do YouTube sai em breve

O YouTube estima que deve lançar seu serviço de assinatura mensal de videos musicais em poucos meses, segundo informou recentemente a agência Reuters. Em novembro, o Google, dona do site de videos mais acessado do mundo, anunciou que cobrará inicialmente US$ 7,99 por mês, livre de anúncios.

A medida é aguardada pelo meio com muita expectativa, uma vez que sites streaming de música, como o Spotify, têm se tornado cada vez mais populares. O YouTube recebe mais de 300 horas de vídeo por minuto e tem cadastrado mais de 1 bilhão de usuários.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Plano Nacional de Música em consulta até 3 de abril

Interessados em participar da formação de um marco legal para a música têm até o dia 3 de abril para participar da consulta pública do Plano Nacional de Música, além de metas e diretrizes que vão balizar a formulação de políticas públicas para a área. A consulta foi reaberta para revisar linhas definidas em 2005 e reordenar o segmento.

Para mais detalhes e participar da consulta, acesse aqui.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Aprovados 506 projetos para captar via Lei Rouanet

A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), formada por representantes de secretarias do Ministério da Cultura, de entidades vinculadas ao Minc, da classe artística, empresarial e sociedade civil, aprovou 506 projetos culturais para captação pela lei Rouanet. O grupo analisou 531 projetos.

Na ocasião, foram empossados 16 novos integrantes e reconduzidos cinco membros. Proponentes com projetos indeferidos têm 10 dias corridos para entrar com recurso, a partir de 9 de fevereiro.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Carlos Beyrodt vai gerir programas culturais no Minc

Carlos Beyrodt Paiva Neto foi nomeado na semana passada secretário de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) do Minc. Ele será o responsável pela gestão de programas culturais, como os da lei Rouanet e o Vale Cultura. Beyrodt substituirá Ivan Domingues das Neves. 

Carlos Paiva (crédito: Minc)

Formado em produção cultural pela Universidade Federal da Bahia (UFBa), o novo secretário é especialista em Educação Estética, Semiótica e Cultura, Políticas Públicas e Gestão Governamental. 

Já o produtor cultural Leonardo Hernandes será diretor de Gestão de Mecanismos de Fomento da Sefic.

Leonardo Hernandes (crédito: Minc)

Veja 6 redes sociais que você deve estar para encontrar seu público

As pessoas estão cada vez mais conectadas e em busca de mais mobilidade digital. Diante de um quadro destes, não tem como ficar de fora de redes sociais

Pesquisa mostra que grande maioria dos brasileiros acessa a internet em busca das redes sociais (Foto: Thinkstock)

Olá. É inevitável: qualquer artista que queira formar ou aumentar público precisa estar presente nas redes sociais. Uma pesquisa recente realizada pela Fecomércio (RJ) com o Instituto Ipsos indicou que os brasileiros estão mais conectados a cada ano, em grande parte, por conta da expansão dos smartphones e a multiplicação de equipamentos portáteis. Dos entrevistados, 84,2% das intenções têm a finalidade de acessar às redes sociais. E 69,5% dos usuários de internet utilizam computadores de mesa, enquanto smartphones aparecem com 24,4%, tablets com 3,8% e notebooks 1,7%. Por outro lado, uma pesquisa feita entre 2012 e 2013 em cidades dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido revelou que o maior grupo de usuários de Pinterest, Facebook e Twitter estão numa faixa etária entre 35 e 54 anos. Usuários Pinterest são predominantemente do sexo feminino, enquanto que os de Facebook e Twitter são mesclados. Ou seja, as pessoas estão cada vez mais conectadas e em busca de mais mobilidade digital. Diante de um quadro destes, não tem como ficar de fora de redes sociais. Indicamos seis redes sociais que a presença é obrigatória quando se trata de formar públicos.


BNDES aprova R$ 4 milhões para Dana Filmes

O BNDES aprovou a concessão de apoio financeiro no valor de R$ 4 milhões para a produtora audiovisual Dana Filmes, que utilizará os recursos no desenvolvimento da carteira de negócios da empresa no período 2014-2018 e ao fortalecimento da estrutura de criação, comercialização e produção.

Serão beneficiados quatro projetos para cinema: o já concluído "Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho", cinebiografia do escritor lançada em agosto de 2014; "Hebe", baseado na vida da apresentadora Hebe Camargo; "Até o Fim do Mundo", que trata com humor da delicada relação mãe e filha; e "O Código da Vida", baseado no best-seller homônimo do jurista Saulo Ramos.

A empresa vai ainda adquirir uma ilha de edição, ampliar a gerência responsável pela captação de recursos, contratar produtores executivos de TV e cinema e formar equipe de produção e comercialização.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

RioContentMarket começa amanhã (25)

O RioContentMarket, evento realizado pela ABPITV, associação das produtoras independentes de conteúdo, terá início nesta quarta-feira, 26, na Barra da Tijuca. O evento acontece até sexta-feira, 27. Detalhes no site oficial.


Cultura Viva em debate

O Ministério da Cultura informou que o Grupo de Trabalho Cultura Viva vai se reunir amanhã (25) e quinta-feira (26) para debater a regulamentação da lei Cultura Viva.

A lei foi sancionada em julho passado, instituindo a Política Nacional de Cultura Viva (PNCV), que visa "estimular e fortalecer no Brasil uma rede de criação e gestão cultural com base nos Pontos de Cultura", segundo o Minc.

Os integrantes do GT também participarão de encontros com o secretário-executivo do Ministério da Cultura (MinC), João Brant, com a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural, Ivana Bentes, e com o secretário de Articulação Institucional, Vinícius Wu.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

A importância do relacionamento com a imprensa - as revistas (4)

Tão relevante como o jornal, a revista tem um diferencial em relação ao seu par impresso: seu conteúdo é menos perecível

No Brasil existem cerca de 4,7 mil títulos em circulação

Olá.

Nos posts anteriores, comentei a respeito da importância de se ter um relacionamento com a imprensa, destaquei como ela funciona, em geral, e abordei como se dá, em linhas gerais, o funcionamento de um jornal impresso. Agora, o foco é a revista. Tão relevante como o jornal, a revista tem um diferencial em relação ao seu par impresso: é menos perecível.

O mercado de revista passa por um momento de transição. A crise econômica e a mudança de hábitos, especialmente com a internet cada vez mais móvel, tem causado uma retração no setor revisteiro.

Dados mais recentes indicam que o Brasil é o sexto maior mercado global em número de títulos de revistas, com aproximadamente 4.700 títulos - deve haver alguma revisão, pois em 2014, alguns foram fechados ou migraram integralmente para a internet. Em 2013, circularam ao todo 382 milhões de exemplares de revistas - 9% a menos do que os 418 milhões de exemplares de 2012.

Arrisco dizer que 2014 pode ter mantido esse número, mas é um palpite. Outros dados, estes os mais recentes do Projeto Inter-Meios, indicam que entre janeiro e outubro de 2014 as revistas tiveram faturamento de cerca de R$ 1,2 milhão.

A informação é perecível: ela é nova enquanto você ainda não tomou conhecimento dela. Depois que você sabe do que se trata, a informação já ficou velha, pereceu. Nos jornais diários, o prazo de validade é de um dia. Nas revistas, a redação dos textos é feita obedecendo a enfoques que permitem um maior prazo de validade. Isso porque a periodicidade das revistas é maior. Elas podem ser semanais, quinzenais, mensais, bimestrais. Quanto maior o prazo, mais densas e frias são as reportagens.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

6 dicas relevantes para novos empreendedores culturais

 Empreendedorismo é mais do que abrir um próprio negócio: é criar uma opção de vida profissional que muda a sua vida e a de quem está em sua equipe

Trabalhe sem estresse (imagem: Wix)

Olá.

Na economia criativa, como em qualquer segmento de mercado, empreender é uma opção para poucos, seja por vocação, seja por oportunidade. Empreendedorismo é mais do que abrir um próprio negócio: é criar uma opção de vida profissional que muda a sua vida e a de quem está em sua equipe.

Num ambiente como o cultural e artístico, uma das melhores opções de vida é o do empreendedorismo, que nada mais é do que viver de sua própria criação, fazer da arte uma fonte de renda. São empreendedores tanto os sócios de uma grande produtora de cinema quanto o artesão que ganha a vida vendendo seus próprios quadros na praia, no verão.

E quem vive de criatividade tem um desafio ainda maior, que é o de produzir mais e melhor criações bem-sucedidas e de qualidade. Para que isso ocorra, é preciso que os empreendedores criativos estabeleçam um planejamento econômico e financeiro e disponha de uma estrutura que ofereça mais qualidade e produtividade.

Para ajudar a quem está nesse caminho, o VisibilidARTE compilou seis dicas para ajudar quem está começando nesse caminho. Bom proveito.

Seletiva - os principais fatos da semana - 09/02 a 15/02

Seletiva - a semana de 09/02 a 15/02
Excepcionalmente nesta quarta-feira de cinzas

Artes plásticas

Tomie Ohtake - O adeus de Tomie Ohtake, aos 101 anos, foi um dos principais assuntos das artes brasileiras. A artista plástica de 101 anos estava internada com pneumonia e respirava com ajuda de aparelhos.

Era considerada a grande dama da pintura nacional e dona de traços únicos, que relacionavam forma e cor. Chegou ao Brasil em 1936 e começou a pintar na década de 50, e também criou esculturas, com diversas obras em vários pontos da cidade de São Paulo, onde sempre viveu no país.

Produção Cultural

Edital - O BNDES divulgou sua lista de selecionados no edital que abriu para patrocínio de projetos culturais. Os projetos que receberão os recursos, entre março e agosto, são em total de 12, entre eventos musicais e literários.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vale-Cultura, tábua de salvação?

A política de formação incentivada de mercado é benéfica ao assegurar uma receita para um segmento que depende de recursos para viabilizar projetos caros e de retorno incerto. Isso não significa que o programa seja perfeito

Vale-Cultura, medida benéfica por incentivar o mercado 
(Crédito: Ministério da Cultura)


Olá. É longo, mas vale ler.


O Vale-Cultura foi uma das medidas mais comemoradas pela indústria cultural e pela classe artística em 2013, apesar de críticas quanto ao subsídio que o governo federal dará a quem aderir à iniciativa. O VisibilidARTE analisa, sem viés político, porque o Vale-Cultura é relevante para a indústria cultural de tal modo a ser celebrada como uma medida acertada, a ponto de deslanchar um segmento considerado de baixa dinâmica.

Não significa que o programa seja perfeito. Pelo contrário, ainda depende de alguns ajustes e da própria aceitação pelo mercado de trabalho, principalmente de que o vale é um benefício ao colaborador da empresa, complementar ao salário, como um vale-refeição ou um plano de saúde.

Recentemente, o governo federal divulgou que o Vale-Cultura já foi distribuído a quase 340 mil pessoas, o que corresponde a um volume de R$ 47,7 milhões utilizados na aquisição de produtos culturais desde janeiro do ano passado.

O que se pode afirmar é que a política de formação incentivada de mercado é benéfica ao assegurar uma receita para um segmento que depende de recursos para viabilizar projetos caros e de retorno incerto.

Em outras palavras: estamos falando de dinheiro líquido e certo.


Sai lista de selecionados de edital do BNDES

Olá.


O BNDES anunciou os projetos culturais que receberão o patrocínio da instituição entre março e agosto. A seleção pública apontou oito eventos musicais, com foco em música clássica e instrumental, e quatro de literatura, entre festas e feiras literárias.

O banco divulgou ainda que mantém patrocínio a 17 festivais de cinema, no período de abril a novembro Além disso, a Flip - Festa Literária Internacional de Paraty - e o Festival Mimo terão patrocínio. Veja quais foram as selecionadas.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Post amigo - Vantagens Reais de um Livro Digital

Olá.

Está pensando em escrever um livro e lançá-lo em plataforma digital? Saiba que um e-book, como é conhecido, tem suas vantagens. No seu blog, Fazer Comunicação, o escritor Roberto Tostes postou as vantagens de uma publicação digital. O texto tem um ano, mas ainda é atual e vale a leitura. 

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Vantagens Reais de um Livro Digital

Roberto Tostes

Acabei de lançar um livro digital.  Deu bastante trabalho - para editar e colocar no formato adequado  - mas o resultado e repercussão está superando minhas expectativas.

Livros de papel continuarão cumprindo sua função e tendo seu espaço, mas publicações digitais oferecem uma série de vantagens (não importa se pagas ou gratuitas):

1) Rapidez
A parte de projeto e elaboração editorial ainda conta muito mas ao ter o produto pronto é mais fácil e mais rápido lançar e distribuir.

2) Plataforma
Um livro digital pode ser lido em vários dispositivos – smartphone, computadores, iPads, tablets e leitores kindle, kobo e outros;

3) Atualização
Mesmo após publicado você pode aperfeiçoar, melhorar, corrigir e atualizar com muita agilidade.

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Leia o post na íntegra; clique aqui. O blog de Roberto Tostes também está relacionado nos Blogs Recomendados

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Vale-Cultura soma R$ 47,7 milhões utilizados desde janeiro do ano passado

Olá.

Informação do governo: o Vale-Cultura, benefício voluntário para as empresas, que consiste num cartão com crédito de R$ 50 mensais para produtos culturais, já atende a 339,6 mil pessoas, o que corresponde a uma utilização de R$ 47,7 milhões desde janeiro de 2014.

O setor editorial respondeu por 74% do consumo, ou R$ 35,2 milhões. Cinemas representaram 17% do total utilizado pelos usuários, ou R$ 8,1 milhões. Demais setores culturais representaram pouco mais de 10% do consumo.

Para concederem o Vale-Cultura, as empresas precisam aderir ao programa Cultura do Trabalhador, do Ministério da Cultura, e escolher uma operadora de cartão. Ao aderir, as empresas têm isenção fiscal sobre o valor do benefício e podem abater as despesas com o cartão até o limite de 1% do valor devido.

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Seletiva - os principais fatos da semana - 01/02 a 07/02

Olá.

Essa é uma experiência do VisibilidARTE, uma "versão beta": a coluna Seletiva - uma sinopse semanal com os principais assuntos do meio cultural. Vamos testar a publicação aos sábados ou aos domingos. Até o nome é provisório e pode mudar. 

Mas o que não muda é o compromisso de oferecer um conteúdo relevante para você. 

Bom proveito.

Seletiva - A semana de 01/02 a 07/02

Audiovisual - TV

Xuxa na Record - A notícia da semana foi o anúncio da Record de que fechou a negociação com a apresentadora Xuxa Meneghel para apresentar dois programas na emissora.  Especula-se que receberá um salário em torno de R$ 1 milhão e merchandising. Até este domingo, a apresentadora ainda não havia assinado o contrato, mas é questão de tempo, de acordo com a imprensa especializada.

O que importa: a nova casa da Xuxa representa novas oportunidades para profissionais da produção, considerando que ela terá dois programas. A grande dúvida, segundo os jornalistas especializados em televisão, é se a Xuxa ainda tem atratividade no mercado publicitário.


domingo, 8 de fevereiro de 2015

A importância do relacionamento com a imprensa - o jornal impresso (3)

O jornal ainda é um dos principais meios para quem trabalha com artes e cultura possa divulgar seu projeto

Uma das mais antigas mídias, o jornal é um dos meios mais importantes


Olá.

O jornal é uma das mais antigas mídias, que ganhou força com a criação da prensa de Gutemberg, no século 17. No Brasil, ainda é uma das principais formas de informação da sociedade e objetivo de grande parte dos jornalistas que se formam a cada ano nas escolas de comunicação do país.

No Brasil, estão entre os jornais mais antigos do país o Diário de Pernambuco (1825), o Jornal do Commercio (1827) e O Estado de S. Paulo (1875). Pode-se contar aí o Jornal do Brasil, que é de 1891, mas possui apenas versão online desde 2010. 

O jornal impresso tem uma repercussão muito grande: apesar da emergência da internet e da onipresença da televisão, o jornal ainda tem uma aura de credibilidade. Como ainda existe uma cultura do "vale o que está escrito", o jornal ainda conquista leitores e garante exposição elevada.

Dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC, uma espécie de "ibope" dos jornais impressos) indicam que a circulação média diária de jornais auditados pela instituição girou na casa dos 4,5 milhões de exemplares entre 2011 e 2013. A circulação média total diária estimada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) ficou em torno de 8,7 milhões de exemplares - mas esse número vem caindo ao longo dos anos.

Cada vez mais, os jornais têm dedicado mais atenção para versões on-line, inclusive cobrando por acesso após um determinado número de matérias lidas, o chamado paywall poroso (falaremos dele em breve).

Hoje, pode-se dizer que o jornal ainda é um dos principais meios para quem trabalha com artes e cultura possa divulgar seu projeto, principalmente quando se conhece a rotina e os caminhos de um jornal.

Juca Ferreira propõe mudar Lei Rouanet

Em entrevista ao jornal O Globo, ministro diz que quer reduzir teto da renúncia fiscal e usar parte dos recursos para políticas públicas culturais.

Juca Ferreira, ministro da Cultura

Olá.

Principal instrumento de captação de recursos, atualmente, a Lei Rouanet entrou no radar do novo ministro da Cultura, Juca Ferreira. Para ele, é preciso mudar a lei, reduzindo o valor-teto da renúncia fiscal para 80%, ficando os 20% para o Fundo Nacional da Cultura, para a realização de políticas culturais públicas.

Isso porque, segundo ele, a maior parte dos recursos da Lei Rouanet são destinados para os estados de Rio de Janeiro e São Paulo, sendo a maior parte concentrada nas duas capitais, nas mãos de poucos produtores, que conseguem patrocínio com empresas que enxergam retorno para as respectivas marcas.

Veja a entrevista completa no O Globo, além da repercussão da proposta com representantes do setor cultural.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A importância do relacionamento com a imprensa - como ela funciona (2)

A notícia é a narração ou descrição de um fato. É uma forma de se contar uma história

Olá.

No primeiro post, destaquei a importância de se ter um relacionamento mais próximo e sólido com a imprensa, como forma de se estabelecer uma estratégia de divulgação. Entender um pouco do funcionamento da imprensa é dar um passo firme em direção a uma divulgação mais segura e sólida.

Para isso, é importante saber o que é exatamente do que estamos falando. Imprensa é o conjunto de veículos de comunicação e informação que têm como atividade básica o jornalismo. E jornalismo é a atividade de informar sobre fatos, notícias, acontecimentos que são ou podem ser importantes.

Sua majestade, as notícias

Ou seja, a notícia é a matéria-prima do jornalismo. Ela se destaca por ser relevante, inusitada, diferente, próxima de quem recebe a informação e principalmente nova. A notícia é a narração ou descrição de um fato - positivo ou negativo - que pode mudar a rotina de pessoas ou simplesmente atrair a atenção de quem se interessa por determinados assuntos. 


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Porque jornalismo de celebridades é um eldorado

A onda não é recente, mas ganhou força com a popularização da internet, que abriu espaço para o surgimento de celebridades instantâneas, afoitas por serem reconhecidas pelas pessoas


Darlene, personagem de Déborah Secco em Celebridade: redações ajudam a criar novas personalidades de mídia

Olá.

É um número imenso de sites, blogs, revistas, colunas de jornal e programas de TV que tem feito do jornalismo de celebridades um filão mais que explorado. Mais do que acompanhar a agenda cultural ou artística, é cada vez maior o número de veículos que criam editorias (ou subeditorias) específicas apenas para acompanhar o dia a dia de celebridades, fora blogs e sites independentes ou ligados a publicações que são criados exatamente para esse fim.

As chamadas editorias de entretenimento têm como característica a publicação de amenidades, voltadas para o lazer e o repouso mental. São aquelas informações que servem de combustível para a mesa do bar ou para a conversa da fila do banco.

E para ter notícia é preciso "matéria-prima", ou seja, pessoas que estão dispostas à exposição ou pessoas públicas que estão fazendo alguma atividade fora do trabalho, algo corriqueiro, do tipo "gente como a gente", em situações como um dia na praia, compras no shopping ou aguardando um vôo.

São "flagras", "exclusivos", "polêmicas" e "gafes" que movimentam tal editoria, colocando em alguns casos profissionais e artistas em campos opostos. E sempre ressuscita a questão principal: quando o direito de informar não viola a privacidade das pessoas.

É preciso destacar que colunas de fofocas sempre existiram e além disso, nas principais cidades do país colunas sociais eram espaços muito lidos exatamente por causa dos bastidores das festas e dos eventos que ocorriam nos lugares mais concorridos. Quando a TV se popularizou, na década de 70, revistas sobre a TV sempre traziam notícias sobre detalhes da vida pessoal de artistas. 

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