terça-feira, 1 de setembro de 2015

Editores de livros, que tal pensar em marketing de conteúdo?

Marketing de conteúdo consiste em criar e divulgar conteúdos relevantes para públicos-alvo específicos, para retê-los e fidelizá-los pelo maior tempo possível.


Olá.


Em algum momento, talvez, você tenha lido algo a respeito de marketing de conteúdo. Dizem que é a última moda, que é a saída para quem está começando, que garante muito dinheiro etc, etc, etc. Marketing de conteúdo, em linhas gerais, é uma das disciplinas de marketing que consiste em criar e divulgar conteúdos relevantes para públicos-alvo específicos, para retê-los e fidelizá-los pelo maior tempo possível.

Como disse uma vez Vitor Peçanha, o fundador da Rock Content, empresa especializada em marketing de conteúdo, em um de seus e-books (não me lembro qual), marketing de conteúdo "é uma estratégia estruturada de geração e disseminação de conteúdo relevante para o público-alvo, com o objetivo de atrair, reter e cativar clientes gerando uma relação de confiança que vai além da conversa unilateral do marketing tradicional".

Não é uma novidade, propriamente. Receitas de bolo nas embalagens de farinha de trigo, por exemplo, são uma forma de marketing de conteúdo - e pelo que sei, é algo que se faz há anos.




O Guia Michelin, por exemplo, é uma excelente iniciativa de marketing de conteúdo, porque não é exatamente propaganda, mas uma forma de agregar valor ao seu produto - pneu. Eles avaliam restaurantes de qualquer parte do mundo (e desde este ano, os brasileiros), indicando os melhores estabelecimentos para comer e beber. É assim há mais de 100 anos.


As marcas querem ser mais que conhecidas - querem ficar fixadas na mente. Sempre quiseram. Guias de restaurantes, mapas, livros de receita, dicas de mecânica... muito do que já se viu no passado seria enquadrado hoje como marketing de conteúdo.

O que muda é que, com a internet, é que todas as ferramentas que antes eram ou ainda são feitas no papel, no físico, passaram para a virtualidade, acompanhando os consumidores que passaram a dedicar muito do seu tempo para a internet.

Com o grande volume de informações proporcionada por essa nova e sedutora mídia, os consumidores passaram a ser mais exigentes. Eles pesquisam, trocam informações e não aceitam mais passivamente o que é dito pela publicidade. Não basta apenas fazer anúncios convincentes.


No site Webinsider, o escritor Eduardo Kasse escreve que editores precisam investir mais em marketing de conteúdo (acesse o texto original aqui). Ele avalia que autores deveriam recorrer à ferramenta para elevar as vendas do livro.


Segundo ele, uma boa prática é pedir menos aos leitores e oferecer mais, entregando conteúdos relevantes, exclusivos e originais. 

O marketing de conteúdo pode ser uma boa saída para quem deseja se firmar no mercado editorial. É uma tendência e se utilizada corretamente pode até trazer alguns bons resultados, segundo especialistas na área.

Converse com seu agente literário. Ele pode indicar um bom nome de especialista em marketing de conteúdo.

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